A esperança deve ser o alimento do Espírito inseguro ou desanimado.
A esperança é a irmã da fé a nos reanimar a cada queda que sofremos, a cada frustração e desengano.
Não pode bastar a fé nos propósitos divinos, a resignação oriunda do conhecimento das leis cármicas que a todos regem.
É necessário que a esperança venha a fulgir preciosamente em cada coração, erguendo-vos do desânimo que tão freqüentemente vos atinge.
É preciso que haja a esperança a fulgir ao lado da fé, pois inevitavelmente toda e qualquer dificuldade é resolvida, mercê da misericórdia divina, ou então pela simples passagem do tempo que, bem sabeis, é o grande médico.
Haja em vossos corações fé em Deus, e esperança no Bem que seguramente vos aguarda, e não podereis ser atingidos pelo desencorajamento que tanto contribui para afrouxar o ânimo do mais seguro obreiro do Senhor, se este não deesperta em tempo hábil e não inicia o cultivo da virtude de que vos falo.
Paz em vossos corações.
Bezerra de Menezes
Na Seara do Evangelho – Editora Aliança